“Acaso ignorais que todos nós, batizados no Cristo Jesus, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo fomos sepultados com ele em sua morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova. Pois, se fomos, de certo modo, identificados a ele por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição” (Rm 6,3-5).
Muitos pais e mães relatam que ter um filho é a experiência mais próxima do amor de Deus: é puro, verdadeiro, infinito. Porque só Deus é capaz de proporcionar esta graça, que é o milagre da vida!
O Sacramento do Batismo é o rito que torna visível a graça até então invisível. Ritos são momentos que conferem às pessoas uma nova condição de existência.
É através do Batismo que a criança se torna verdadeiro filho(a) de Deus e passa a fazer parte da Igreja. E mais do que isso, por meio do Batismo, a família tem a oportunidade de conhecer Jesus, de colocar em prática seus ensinamentos de fé, perdão e amor, e de experimentar a vida em comunhão com Deus e com a comunidade. Jesus Cristo é o Filho de Deus enviado ao mundo para nos dar um exemplo do verdadeiro amor. Suas palavras são coerentes com seu modo de viver e, por isso, seu ensinamento tem autoridade. É um Mestre que atrai com seu olhar de misericórdia e de esperança todos que se deixam por ele encontrar.
Os grandes ensinamentos de Jesus, que conhecemos por meio dos Evangelhos, iniciam-se quando ele é batizado no rio Jordão por São João Batista. Assim como Jesus, somos convidados a transformar o mundo em que vivemos após receber este sacramento.
O Batismo é o sacramento que nos faz discípulos e nos regenera para a vida da graça, mediante a purificação com água e a invocação das três pessoas divinas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Ao ser batizada, a criança está mergulhando no amor de Deus e entrando numa nova família: a Igreja, nossa Mãe Católica. Uma família que tem como fundamento o próprio Jesus, Mestre e Senhor, e é formada por comunidades eclesiais missionárias, que vivem a fé no tempo e lugar onde estão inseridas.
A partir do Batismo, a criança e a família são convidadas a participar intimamente da comunidade de fé, vivendo o amor de Deus na prática, especialmente na vida paroquial e comunitária. Mais do que local de oração, na Igreja as pessoas se encontram para compartilhar momentos felizes e momentos difíceis, servindo de apoio uns aos outros como verdadeiros irmãos.
O dia do batizado é dia de festa no céu e na Igreja. É dia de coração aberto, de paz, dia de deixar o Espírito Santo guiar os passos desta criança, que agora se torna um membro da Igreja.
Isso significa que por toda a vida sua família estará ao lado de outras famílias da Igreja e receberá a proteção do céu, de modo especial da Mãe da Igreja, nossa amada Virgem Maria, a mãe que Jesus nos deu.
Ao buscar o Sacramento do Batismo, a sua família recebe um convite especial de Deus para vocês se sentirem membros da Igreja, para construírem juntos essa comunidade, local de encontro de famílias e amigos. É nesta casa que encontramos apoio, paz, acolhida e as respostas para o cotidiano. Nós somos a Igreja Católica – Paróquia Cristo Redentor. Vocês não estão sozinhos, tem uma família de braços abertos para acolhê-los, Sejam muito bem-vindos!
A condição essencial para admitir ao batismo é o desejo e a disposição de trilhar o caminho da fé. No caso de uma criança é o desejo dos pais ou daqueles lhes fazem as vezes, e o compromisso da família, ou do (a) responsável pela mesma, de viver e educá-la na fé cristã (cf. CDC, cânn. 864;865;866;868). Quando ocorrer de pais não católicos pedirem o batismo para seus filhos, é imprescindível haver, nas pessoas dos padrinhos ou de outros membros da família e da comunidade, real possibilidade de acompanhar a vida e a educação cristã da criança. Caso isso não ocorra, o batismo pode ser adiado, avisando-se aos pais o motivo.
A criança que tem sete anos e ainda não foi batizada, seja encaminhada para os encontros de Catequese de sua paróquia, em preparação para a recepção dos sacramentos do batismo e da eucaristia. (cf. Diretório Pastoral Litúrgico Sacramental n. 130).
A catequese batismal tem por objetivo formar discípulos de Jesus Cristo, membros vivos na Igreja, participantes da sua vocação e missão. No caso de batismo de crianças, os responsáveis diretos e imediatos são os pais; no caso de batismo de adultos, eles mesmos devem ser responsáveis pelo cumprimento das etapas de catecumenato. Atenção: a catequese batismal não é somente preparação imediata ao sacramento, mas também caminho de inserção da família na participação comunitária.
A preparação de pais e padrinhos para o batismo é vista como verdadeira catequese, inserida no horizonte dos sacramentos de iniciação. Os pais e padrinhos, em vista da responsabilidade que vão assumir, deverão participar, com antecedência, do itinerário mistagógico de preparação para o batismo, a cargo da equipe de catequese batismal da comunidade, segundo calendário paroquial.
Quem pode ser padrinho? Conforme o Código de Direito Canônico (CDC, cân. nn. 872-874), admite-se um só padrinho ou uma só madrinha, ou um casal. Eles devem ser batizados, ter recebido a Primeira Eucaristia, a Crisma e estarem em comunhão com a Igreja Católica. Eles não podem ser os pais do batizando e devem ter, no mínimo, 16 anos. O mesmo vale para os padrinhos e madrinhas de consagração.
São aceitos “padrinhos” não católicos? São aceitos como testemunhas do Batismo somente aqueles que são batizados cristãos (Batismo válido, cf. CDC, cân. n. 869). Com eles, deve-se colocar alguém que seja católico, que se assuma como padrinho ou madrinha (cf. CDC, cân. n. 874, § 2º, e RICA, n. 10). No Livro de Batismo, registra-se a distinção: “Foi testemunha…” e “Foi padrinho…” (cf. CDC, cân. n. 877, § 1º).
A celebração do batismo é um marcante acontecimento de fé. Deve ser solene, piedosa e bem participada. A celebração do batismo em nossa paróquia acontece nas datas abaixo. O lugar próprio para a celebração é comunidade de fé. Não se celebra o batismo em casas, apartamentos, sítios, clubes ou capelas particulares, sem a devida permissão do arcebispo.
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